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Operação Big Hero - Avaliação!

Em 2009 o Walt Disney Studios comprava a Marvel Comics por 4 bilhões de dólares e a partir dali o Marvel Studios começou a sua jornada rumo ao sucesso, contudo o nome "Disney" ainda não aparecia nos filmes. Agora, porém a situação se inverteu, a Disney resolveu fazer um filme baseado em histórias da Marvel e desta vez foi apenas o nome "Disney" que vimos. Mas apesar de não ver o nome "Marvel" estampado na telona é totalmente perceptível o estilo Marvel no filme.


ALERTA: A MATÉRIA A SEGUIR CONTÉM SPOILERS.

Big Hero parece ser o primeiro filme de verdade oriundo da fusão das duas companhias, o longa que havia chegado mais próximo disto foi "Guardiões da Galáxia", mas ainda havia algo faltando, algo que fez com que ele não fosse o verdadeiro filme da fusão destes dois estúdios. Este algo a mais não faltou em Big Hero, o sentimentalismo Disney estava lá, o estilo de animação também era Disney, mas a ação empregada no filme era notoriamente Marvel. O filme não demorou a engrenar, algo comum em filmes Marvel, o personagem principal logo aparece, a ação também chega até nós de forma rápida.


Hiro Hamada é o protagonista do filme ao lado de Baymax. Hiro é um menino gênio da robótica que se formou na escola com apenas 13 anos e, após terminar os estudos, começou a participar de lutas de robôs (algo que era proibido), então outro "herói" é apresentado ao público, trata-se de Tadashi Hamada, o irmão mais velho de Hiro, ele é o responsável por colocar Hiro novamente no caminho correto, ele leva o irmão à sua faculdade e o apresenta a mais 4 personagens importantes do fiilme, tarta-se de Fred, Go Go Tamago, Wasabi e Honey Lemon, Tadashi também o apresenta ao outro protagonista do filme: o robô médico Baymax, que nada mais é do que um grande robô revestido de borracha (uma grande bolha de ar). A partir dali, Hiro decide também entrar para a faculdade. Contudo para o jovem garoto poder entrar para a faculdade ele deve inventar algo e Hiro então inventa os "Microbots", que são micro robôs (ah vá, é mesmo?) que separados não fazem nada, mas quando agrupados usam o magnetismo para formarem qualquer coisa.


Quando Hiro apresenta seus microbots ao público conhecemos o vilão do longa (mas ainda não sabemos disso), é também nessa apresentação que Hiro perde seu irmão (eu avisei que tinha spoilers). Então caberá a Baymax continuar guiando o jovem Hiro para o "bom caminho", mas ele não estará sozinho nessa, Fred, Go Go Tamago, Wasabi e Honey Lemon também auxiliarão Hiro nesta "jornada". Baymax acaba descobrindo um galpão cheio dos microbots de Hiro (que haviam sido destruídos), e o vilão do filme (que a gente  já havia visto) nos é revelado (mas com uma máscara), Hiro então começa a investigar o tal vilão e para isso ele monta sua própria equipe de heróis, e mais uma vez a união entre os estúdios fica evidente, nenhum dos integrantes do grupo de heróis tem poderes, contudo cada um deles tem habilidades que são maximizadas por meios "sintéticos" (só eu lembrei de Guardiões da Galáxia?).


A diversão é garantida, os dubladores não decepcionaram (mas também não brilharam), risadas são ouvidas do início ao fim do filme, e além disso o mistério criado (quem é o vilão?) também é interessante. Mas nem tudo são flores, existem cenas desnecessárias, cenas de explicação que não deveriam ser feitas da forma que foram feitas, além disso o apelo ao sentimentalismo na maioria das vezes não surte efeito e isso faz com que as cenas sentimentais também se tornem desnecessárias. Tais erros não tornam o filme ruim, mas o impede de ganhar aquele lugarzinho na nossa "prateleira de filme de infância". Big Hero não pode de forma alguma ser comparado a "Procurando Nemo", "Toy Story", "UP" e muitos outros. Mas mesmo assim é um filme para se colocar na nossa prateleira de "filmes família".

Nota: 8,0

Por: Gustavo Lopes
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