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Game of Thrones 5° temporada - Avaliação

(O Antares Blog gostaria de desculpar-se pelo atraso na publicação da crítica. Foi muito êxtase)

CUIDADO, ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILLERS. CASO AINDA NÃO TENHA ASSISTINDO A 5° TEMPORADA ATÉ O ÚLTIMO EPISÓDIO, ASSISTA E VOLTE!

Fazendo uma reviravolta com a chegada do inverno e trazer a “chata” muralha como núcleo principal a 5° temporada de Game of Thrones conseguiu tirar nosso fôlego, termos grandes contradições e fazer-nos (nem todos) derramarem lágrimas.




O fim da temporada anterior foi marcado pela fuga de Tyrion e que nesta teve uma tediante e cansativa jornada, passando pelas mãos de Aranha e de Jorah para chegar ao mesmo destino: Meereen, onde está Daenerys. Durante o trajeto em que ele está com Jorah vemos uma luta contra os Homens de Pedra e infelizmente Jorah é infectado. Ele e sua incessante vontade de adquirir o perdão da rainha foi digno de honra, mas até quando durará Jorah? Enquanto Daario Naharis apenas aproveita o corpinho da mesma, e lhe dá o conselho que abalou mais ainda o império de Daenerys: abrir as arenas de luta. Já que o local estava lotado, o ataque dos Filhos da Hárpia no então evento foi muito conveniente e foi uma grande oportunidade para Jorah receber o perdão real depois de salvar a rainha. Daenerys (finalmente) montou em seu dragão que estava desaparecido, Drogon e fugiu. E na ausência de Dany, Tyron está em Meereen, como imaginávamos, no comando, o anão rejeitado pelos Lannisters está contra a própria família, o jogo virou. A cena final, e genial, do encontro dele e Varys, cheia de ironia e rica de informações (é o Tyron, não é?), foi o fechamento ideal para sabermos que Tyrion, quem entendemos que é um dos mais inteligentes e sensatos de Westeros, fortalecerá a conquista de Dany.



No núcleo de King’s Landing Cersei que ainda se sente intimidada por Margaery, forja um plano para enfraquecer a casa Tyrell. Inclui na coroa a influência da Fé Militante que busca a justiça de acordo com a fé no reino. Sabendo que haviam boatos sobre a sexualidade de Loras o líder da fé o aprisiona juntamente a Margaery que protegeu o irmão, enquanto isso o rei Tommem sonso fica indignado, mas faz absolutamente nada em relação a isso, nos dizendo que se não existe atitude a coroa é nada além de um símbolo. Porém, o que a rainha Cersei não pensava é que cairia em sua própria forca, forçada a confessar disse apenas que havia realizado incesto com seu primo Lancel Lannister, mas não confessou o que os 7 reinos já sabem, sendo contraditória ao que havia falado à Jaime, que ela revelaria e fugiria com ele para viverem felizes para sempre, longe de tudo e de todos. Após confessar e ter a misericórdia da Mãe ganhou sua caminhada nua, nada sexy, até sua casa. O contraste dela nua, suja, com cabelos cortados, machucada, ajoelhada e vaiada olhando para o as torres do castelo foi muito bem elaborado para maligna (Cersei), que nunca teve dificuldade em chegar à coroa e achava que ela sempre estaria no topo da roda. Será que agora ela aprendeu a valorizar?



Enquanto isso Jaime Lannister que foi mandado à Dorne para resgatar sua filha após Cersei receber um símbolo, uma serpente com o colar de Myrcella na boca, chega à cidade e participa de duas lutas insignificantes. Depois de irritantes diálogos entre o príncipe Doran e Ellaria Sand sobre a vingança pela morte de Oberyn, a própria coloca em prática seu plano e manda suas filhas pra ação (folgada), as Serpentes de Areia, que encontra de surpresa Jaime e Bronn e protagonizam a cena de luta mais bizarra de Game of Thrones. Todos acabam presos, Jaime com regalias e os outros em selas normais, que coincidentemente ficam na frente das 3 irmãs. O ápice do desnecessário foi quando um veneno infiltra na corrente sanguínea de Bronn causado pela espada suja de uma das meninas, e enquanto isso ela fica nua e pede implora para ele dizer que é a mulher mais linda que já viu, e depois, quando finalmente confessa, por necessidade, ela dá o antídoto. Tudo isso pra no fim o príncipe dar uma segunda chance para Ellaria, e ela o trair matando Myrcella envenenada com um beijo que fez efeito só quando já havia partindo. O núcleo foi apenas feito para retirar Jaime de King's Landing e matar Myrcella, poderia ser mais breve, não?



E os Starks ainda vivos?

Arya está em Bravos e mostra-nos que está amadurecendo. Sua lista de futuros “mortinhos da silva” só diminui, porém essa última morte não foi tão triunfante para ela já que lhe custou a visão. Ela está em uma jornada de desconhecimento, deve abandonar quem ela é para se tornar ninguém na Casa do Preto e Branco, mas ainda tem muita resistência e quando viu um de seus inimigos usou o Deus de Muitos Rostos, que usou seus seguidores para lhe dar um castigo. Alguém tomou um veneno para dar uma lição de moral a uma garotinha, isso foi muito intrigante e corajoso, fortalece a religião. Afinal, qual é a importância de Arya para esta casa? Sansa depois de se casar novamente, ser estuprada (por várias vezes), maltratada, e por aí vai, tenta fugir 1 ... 2 vezes, e então finalmente se despede de seu marido juntamente ao Podre, que deveria ter voltado a ser Theon Greyjoy há um bom tempo, onde está Little Finger que ia protegê-la e entregou-a aos leões?. Bran e Rickon como já haviam dito, não apareceriam nessa temporada e realmente a série não ficou menos coerente ou diferente por isso, provavelmente algo muito interessante sobre eles nos espera em 2016.




Ramsey Bolton ganha o troféu de estrategista do ano -Aeeeee!- por abalar o exército de Stannis com apenas 20 bons homens. Após o incêndio no estoque de comida e mantimentos e no déficit na quantidade de cavalos Stannis Baratheon tomou uma série de escolhas que o levou à desgraça. Não podemos deixar impune Melisandre que disse a ele que viu sua bandeira vitoriosa na batalha e logo em seguida fugiu para a muralha onde ela ao chegar já declarou a morte de seu rei, que foi sentenciado à morte por Brienne, mas não existiram imagens que comprovasse tal evento.

E por último, mas -nessa temporada- não menos importante, a polêmica Muralha e o Norte da mesma. Desde o início da série a relação de Westeros e Os Outros cresce em migalhas, porém se analisarmos o “Winter is coming” é bem notável que, além de toda a guerra civil de Westeros relacionada ao Trono de Ferro será banal se não preservarem a Muralha. Jon Snow percebe que o inimigo da muralha não são os selvagens, diferente da ideologia da temporada anterior, e sim os Vagantes Brancos e seu devastador exército. E o pequeno bastardo cresce de maneira surpreendente ali, se tornando o Lorde Comandante, trazendo aliados para dentro de Westeros. Que brilhante sacada Jon Snow, agora você sabe alguma coisa, pena que seus irmãos da Patrulha não pensam similar. Um personagem que se tornou tão forte, com tantos enigmas e com uma excelente construção morre de uma maneira frágil. Sua espada de aço valiriano que matou um vagante branco e salvou boa parte dos Selvagens, seu lobo que protege seu amigo Sam e o próprio amigo não estão no momento. Aqueles que o chamam de traidor o traem, pouco irônico. A presença da mentirosa Melisandre ali precisa servir para Snow.



Portanto, nesta temporada houveram muitos contrastes e contradições, como a morte do Meistre Aemon por velhice e a da princesa Shireen por fanatismo, Cersei e sua caminhada, Jon Snow e sua morte tênue, houve também nostalgia em Daenerys montar Drogo e Snow ter uma possível luminífera, no entanto, deixou a desejar em Dorne com a vingança sem lógica por Oberyn que se voluntariou à sua morte, mas não pelo desejo e sim pela construção do ocorrido.

Nota: 7,5 (Bom)

Momento CUTE da temporada:


R.I.P. Meistre Aemon


Por: Michelle Campos
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