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Antares Movies: O Hobbit - A Desolação de Smaug

Quando o filme foi lançado a blog ainda não existia e pra mim foi o segundo melhor filme do ano (o melhor foi Pacific Rim), quando terminei de assistir o filme estava em êxtase, é incrível como Peter Jackson consegue se superar a cada filme, O Hobbit começou sendo criticado pelos fãs que alegavam que o primeiro filme demorava a engrenar, que haviam diversas cenas desnecessárias e muitas partes que não seguia a risca o livro. Pois bem, neste segundo filme Peter Jackson mostrou que o primeiro filme era necessário daquela forma, o desenvolvimento dos personagens e da “unidade anã” era necessário. O Hobbit – A Desolação de Smaug começa com uma breve introdução e logo após chega “com os dois pés na porta”, ação é o que se vê de melhor neste filme, a comédia é deixada um pouco de lado e “a porrada come solta”.
Arrisco a dizer que O Hobbit supera até mesmo O Senhor dos Anéis (opinião minha), mas se supera não é lá um pecado, pois em O Senhor dos Anéis tivemos apenas Peter Jackson, e em O Hobbit temos também o mito Guillermo Del Toro roteirizando o filme. É possível notar um tom bem mais sombrio neste segundo filme da franquia, os atores conseguem nos passar a sensação de cansaço físico e mental que eles estão sofrendo. A busca desenfreada dos anões pela pedra Arken que está localizada em Erebor a montanha solitária dos anões, nos contagia e a cada minuto que se passa a tensão e a curiosidade aumentam. Uma coisa deve ser dita, a ação em O Hobbit é extremamente bem trabalhada, cada cena e cada núcleo se desenvolvem e então outro núcleo passa a ser desenvolvido dali, podemos observar facilmente todas as lutas, pois a ação é focalizada e só passamos a acompanhar outra luta quando sua antecessora terminar.
Os estilos de luta também são bastante evidentes neste filme, elfos, anões e orcs têm estilos de luta completamente diferentes um do outro, vemos os elfos lutarem com extrema destreza e leveza, é como um balé, enquanto isso anões e orcs apelam para a força bruta em combate, contudo orcs demonstram não tem muita técnica e seu estilo de luta baseia-se apenas na força bruta, diferente dos anões que parecem pensar seus movimentos.
O mais interessante é que em O Hobbit – A Desolação de Smaug podemos ver Sauron com seu corpo físico, já que na trilogia de O Senhor dos Anéis, Sauron é retratado como um olho de fogo gigante. Na realidade Peter Jackson apenas fez o uso de uma metáfora, o que Jackson quis dizer foi que Sauron vigiava tudo de cima de sua torre, portanto nada melhor que um grande olho de fogo para retratar tal cena. Jackson parece querer mostrar isso para os fãs nesta nova trilogia já que em Dol Dolgur podemos ver Sauron com seu corpo físico.
Tudo o que se pode dizer é que o filme é excelente e extremamente bem escrito, cada personagem tem seu momento de brilhar e o filme vai se desenrolando em nossas cabeças, uma pena ter que esperar até dezembro para ver a trilogia ser encerrada, e em minha opinião O Hobbit – Lá e de Volta Outra Vez é um fortíssimo candidato ao título de filme do ano!
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